Panfotocoagulação a laser: fundamentos e prática segura com simulador
A panfotocoagulação a laser é um procedimento amplamente utilizado no manejo de doenças retinianas isquêmicas, como a retinopatia diabética proliferativa. Dominar sua técnica exige mais do que o conhecimento teórico, requer habilidade prática, segurança no manuseio dos parâmetros do laser e precisão na aplicação dos disparos. Por isso, o uso de simuladores oftalmológicos vem ganhando protagonismo na formação de cirurgiões retina-vítreo e no aperfeiçoamento de especialistas.
fonte: https://blog.eyecarehealth.com.br/panfotocoagulacao/
O que é a panfotocoagulação a laser?
A panfotocoagulação (PRP, do inglês panretinal photocoagulation) é uma técnica terapêutica indicada para tratar áreas isquêmicas da retina, com o objetivo de reduzir o estímulo para a neovascularização patológica. O procedimento utiliza lasers de argônio (ou diodo), com aplicações periféricas em padrão amplo, promovendo regressão de neovasos e prevenção de complicações como hemorragia vítrea e descolamento de retina tracional.
É um método eficaz, validado por décadas de estudos clínicos, mas que envolve riscos quando realizado sem a destreza necessária, como dano ao nervo óptico, perda do campo visual periférico e comprometimento da visão noturna.
Fundamentos técnicos: parâmetros e planejamento
Antes de iniciar a PRP, é essencial compreender os parâmetros básicos:
- Duração do pulso: geralmente entre 100 a 200 ms
- Tamanho da spot size: 200 a 500 micrômetros
- Potência: ajustada para obter uma queimadura retiniana leve a moderada
- Padrão de aplicação: geralmente se aplica em quadrantes periféricos, respeitando uma distância segura da mácula e nervo óptico
Além disso, o planejamento deve considerar a tolerância do paciente, o nível de opacidade de meios e a progressão da doença. A aplicação pode ser fracionada em duas ou três sessões para maior segurança.
O papel dos simuladores: como treinar a técnica de forma segura
Treinar panfotocoagulação diretamente em pacientes envolve riscos. Por isso, simuladores oftalmológicos de alta fidelidade, como os desenvolvidos pela Orbitau, permitem que o médico:
- Reproduza cenários clínicos variados, como retinopatia proliferativa com diferentes extensões isquêmicas;
- Ajuste parâmetros de laser em tempo real, visualizando os efeitos imediatos sobre a retina;
- Aprenda a lidar com desafios práticos, como movimentação ocular involuntária ou opacidade de meios simulada;
- Desenvolva memória muscular e coordenação fino-motora, essenciais para aplicar os disparos com precisão milimétrica.
Além disso, o simulador favorece o aprendizado em equipe e feedback imediato, acelerando a curva de aprendizado e aumentando a confiança para a realização do procedimento no ambiente clínico.
Prática ética e segura: responsabilidade no uso do laser
Mesmo com o treinamento, é fundamental que o médico mantenha atenção constante à anatomia individual do paciente, evite sobreposições desnecessárias e esteja pronto para adaptar a estratégia conforme o caso. O uso do simulador deve ser encarado não como substituto, mas como complemento essencial à formação baseada em evidência e ética.
Fonte: https://www.rbojournal.org/article/oftalmologia-e-realidade-virtual/
Conclusão
A panfotocoagulação a laser continua sendo um pilar no tratamento de doenças isquêmicas retinianas. Para realizar esse procedimento com segurança e precisão, o oftalmologista precisa aliar conhecimento técnico a treinamento prático constante. Os simuladores Orbitau oferecem uma plataforma realista e eficaz para esse aprendizado, contribuindo para a formação de profissionais mais preparados e para o cuidado visual mais seguro dos pacientes. Quer saber mais sobre a nossa tecnologia? Continue no blog e saiba mais sobre o jeito Orbitau de revolucionar a Oftalmologia.
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