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Tauanni Alves

Aprendizado cirúrgico baseado em repetição: por que a prática controlada faz diferença

Dominar uma técnica cirúrgica exige muito mais do que entender os passos teóricos. Na oftalmologia, especialmente em procedimentos como a cirurgia de catarata, o sucesso depende da precisão milimétrica, do controle da mão dominante e da capacidade de resposta rápida a situações inesperadas. E para isso, não há substituto mais eficaz do que a repetição prática controlada.

Por que a repetição importa?

O conceito de aprendizado baseado em repetição é amplamente validado na educação médica. Cada repetição bem orientada:

  • Refina a coordenação motora fina, essencial para capsulorrexe, facoemulsificação e implante de lente.

Fonte: https://www.centraldavisao.com.br/cirurgia-de-catarata/facoemulsificacao-como-funciona/

  • Fortalece a memória muscular, reduzindo o tempo de resposta durante situações reais.

  • Aumenta a segurança do cirurgião, minimizando a hesitação e a margem de erro.

  • Facilita o reconhecimento de padrões de complicações, o que prepara o médico para intervir com rapidez e precisão.

Limites do treinamento tradicional

Historicamente, médicos em formação dependiam de experiências limitadas:

  • Modelos animais, como olhos de porcos, que variam muito de consistência e anatomia.

  • Treinamento em pacientes reais, sob supervisão, mas com grande pressão emocional e risco de erro.

  • Recursos virtuais ou observacionais, que não permitem treino tátil ou resposta a manobras.

Essa limitação dificultava a repetição necessária para atingir a proficiência técnica antes do primeiro ato cirúrgico autônomo.

A proposta Orbitau: repetir, treinar, dominar

Os simuladores Orbitau foram desenvolvidos para quebrar essa barreira. Com eles, é possível realizar repetições ilimitadas de técnicas específicas, ajustando variáveis como:

  • Tipo de catarata (nuclear, cortical, densa)

  • Grau de resistência do núcleo

  • Presença de complicações, como fraqueza zonular ou rutura capsular

Cada módulo pode ser repetido quantas vezes forem necessárias, até que o cirurgião se sinta pronto para o centro cirúrgico real.

Repetição com propósito

Diferente de um treino improvisado, os simuladores Orbitau seguem uma lógica de aprendizagem orientada:

  • Prática de passos isolados (ex: capsulorrexe em diferentes tensões)

  • Sequência completa de cirurgia com foco em fluidez

  • Simulações de intercorrências reais, para formar reflexos técnicos

Essa abordagem encurta a curva de aprendizado e, ao mesmo tempo, prepara o cirurgião para operar com mais segurança.

Conclusão

A repetição não é um luxo, é uma necessidade. Em um campo onde milímetros fazem diferença, ter acesso a um ambiente que permita errar, corrigir e tentar novamente com fidelidade anatômica é um divisor de águas.

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